10 dicas para ultrapassar o complexo do biquíni

Com o bom tempo a chegar e a vontade crescente de ir à praia, muitas vezes os complexos com o corpo em biquíni são uma barreira psicológica que impede muitas mulheres de aproveitarem o verão, o sol, o calor. A psicóloga Inês Chiote Rodrigues, da Oficina da Psicologia, dá dez dicas (veja na galeria de imagens) para ultrapassar o medo da exposição do corpo na praia.

“A imagem corporal refere-se à perceção que cada pessoa tem acerca do seu corpo ou de partes dele. Como tal, se a imagem corporal tem a ver com a forma como nós olhamos para o nosso corpo, é naturalmente compreensível que alguém que pense negativamente sobre o seu corpo se sinta mal com o mesmo”, começa por explicar Inês Chiote Rodrigues. “Diria que o primeiro passo para sabermos viver melhor com a nossa imagem corporal é propormo-nos a estar atentos àquilo que dizemos sobre o nosso corpo. Só tendo consciência daqueles que são os nossos pensamentos, é que iremos perceber a crença (ideia) que temos acerca do nosso corpo.”

A psicóloga explica ao Delas.pt que o facto de pensarmos que o nosso corpo é defeituoso, não significa que o seja na realidade. “Os nossos pensamentos não são factos! Depois, há que também estar atento à atenção que damos às coisas. Quanto maior o foco no nosso corpo ou numa parte do nosso corpo, menor o foco naquilo que é o nosso interior e naquilo que é o momento presente e que poderíamos estar a viver e não estamos.”

Inês Chiote Rodrigues defende que, neste caso, se deve mudar o foco do pensamento. “Expandirmos a nossa atenção ajuda-nos a focarmo-nos em vários aspetos que poderão trazer-nos maior bem-estar. Assim, em vez de nos sentarmos no sofá a criticarmos aquela parte do corpo, porque não tirarmos um momento para observamos como é estar sentada, naquele momento, no sofá? Apenas observemos!”

A chave da mudança está, segundo a psicóloga da Oficina da Psicologia, em “conseguir respeitarmo-nos, aceitando aquilo que somos, o corpo que temos, porque afinal, a resposta não está em mudar o nosso corpo, mas sim em mudar a perceção e a imagem que temos dele!”