Ana Moura: “Revejo-me muito na mensagem que o Salvador Sobral passou na Eurovisão”

A fadista é nova cara da campanha Excellence Creme da L’Oréal Paris. Emprestando os seus cabelos para representarem a nova gama de coloração de castanhos D’Alma.

A escolha recaiu sob Ana Moura por esta representar as mulheres portuguesas não só na imagem, mas também na alma com a sua enorme paixão pelo fado. A campanha procurou captar a portugalidade e este foi o tema que nos serviu de mote para um entrevista onde se fala de beleza e de música, sempre em bom português.

O que representa para si ser a nova cara da Excellence?

Foi uma grande honra ter sido convidada por uma marca tão prestigiada como a L’Oréal Paris. É um orgulho enorme e ao mesmo tempo um desafio representar, de alguma forma, a mulher portuguesa e inspirar outras mulheres.

Que cuidados tem com o seu cabelo?

Desde sempre que tenho cuidados, pois fazem parte da minha imagem. A verdade é que o meu cabelo acaba por sofrer muito com o constante styling, e, por isso. preciso de ter cuidados extra para manter o cabelo bem hidratado e com um aspeto saudável. Aconselho-me várias vezes com o meu hairstylist da L’Oréal Paris para saber quais os melhores métodos e dicas para cuidar dele no dia-a-dia.

Se não tivesse o cabelo castanho de que cor gostava de o pintar?

A chamada cor de mel.

A nova campanha Excellence centra-se na portugalidade, acha que o fado continua a ser um justo representante nacional, mesmo tendo o país mudado tanto?

Acho sinceramente que sim. Desde sempre que Portugal esteve associado ao fado, é uma expressão musical unicamente portuguesa. Amália foi a grande referência a nível mundial, entre outros grandes nomes. Depois houve toda uma nova geração que veio impulsionar essa portugalidade ainda mais.

O fado de hoje é mais alegre que o fado de antigamente, acha que o país também está mais alegre? Porquê?

Não sei…Não faço essa comparação, nem vejo as coisas por esse ponto de vista. Acho apenas que são fases diferentes. Acima de tudo, considero que o fado é arte e poesia. O que interessa é que continue a “viver nas ruas”, como tem vivido. Que o público continue a gostar e tenha cada vez mais adesão.

Ganhámos o Festival Eurovisão da Canção, o que acha que esta vitória vai trazer para Portugal e para a música nacional?

Portugal venceu pela primeira vez o Festival Eurovisão da Canção com uma música lindíssima, brilhantemente interpretada pelo Salvador [Sobral] e deve-nos de encher de orgulho, pois foi um feito inédito para o nosso país. Revejo-me muito na mensagem que o Salvador passou após ter vencido e quando afirmou que “música não é fogo-de-artifício, é sentimento”. É isso que sinto, ainda para mais quando se canta na nossa língua… Espero que com esta vitória a música portuguesa consiga ultrapassar mais fronteiras.

Tem algum cuidado de beleza especial antes dos concertos?

Apesar dos cuidados com a pele e cabelo serem rotineiros, no dia de concerto acabam por ser redobrados.

Como é que cuida do seu cabelo para o recuperar das constantes viagens, que acabam sempre por o danificar um pouco?

Usar sempre produtos específicos para cabelos pintados para proteger a cor do desgaste natural que sofre e que mantenham a nutrição para a coloração estar sempre bonita e brilhante. Usar amaciador após a lavagem, e trocar pela máscara sempre que precisar de mais nutrição. E para isso os meus favoritos são: a gama Elvive Color Vive (shampoo, amaciador e máscara).

Representa as mulheres portuguesas nesta campanha, acha que temos alguma coisa que nos distingue das mulheres de outras nacionalidades?

Somos feitas de outra fibra. Tenho características que são de facto muito portuguesas, como o enorme gosto pela nossa história, o gosto pelo mar, pela nossa cultura, não fosse eu fadista e amante do fado e da guitarra portuguesa.


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