Aquecer a casa sem gastar eletricidade nem gás

Está frio, não está? Livra, está imenso e a eletricidade caríssima, nem pensar em ligar aquecimentos – a rodinha do contador da luz parece um carrossel fora de controlo. Lareira a casa não tem, os vizinhos não deixam ter uma chaminé até ao telhado. Se se revê nestas palavras, não desespere, as velas existem desde os Antigos Egípcios, desde há mais ou menos 5 mil anos, e foram sempre de uso democrático, popular e tendencialmente universalista.

Apesar de pequenas, as velas são fontes de calor. E porque democráticas e populares, juntas vencem o frio; quantas mais velas, mais eficaz a sua força. E não esqueçamos que os olhos também comem – e são os primeiros a comer – e seja por sugestão seja efetivamente, a luz âmbar das velas aquece o cenário ainda antes de amornar o ar. E isto nenhum aquecedor nem termoacumulador lhe oferece.

Podem ser usadas num só local como, por exemplo, no centro da mesa durante o jantar, como uma micro lareira central, e/ou em pontos espalhados pelo espaço; como lhe dissemos a propósito da iluminação tradicional elétrica, quantos mais e menos brilhantes, melhor.

Se usar velas em lanternas, pequenas ou grandes, solitárias ou em manifestações radiosas, estas funcionarão como acumuladores de calor. E são muitas vezes desenhadas a pensar em portabilidade, com pega em material isolado, como corda ou cabedal, para levar de uma divisão para outra.

Quando acende velas escusa a EDP, e as lâmpadas, que não têm variante alguma que consiga transmitir esta sensação única de aconchego e ‘tremelusência’ que só as velas têm. Tem-se a ideia de que velas e lanternas são para ocasiões especiais e visitas. Se o faz para os outros faça-o para si, merece mais do que eles.

E são um investimento: este frio maluco há de passar, virão noites mornas de janela aberta, pés descalços e vinho verde, e também aí a lanterna fará brilharete.