As mulheres no poder em 2016

Nem sempre os EUA são o farol do mundo. A não eleição de uma mulher para a Casa Branca prova isso mesmo. Há países que, há muitos anos, são liderados pelo sexo feminino.

A derrota de Hillary Clinton fez cair por terra as expectativas em torno da chegada de uma mulher à Casa Branca. O cinema e a televisão ainda tentaram passar esse futuro próximo nas suas narrativas, mas tal parece não ter deixado marcas no imaginário e nas intenções dos votantes. Os Estados Unidos da América vão continuar, assim, em mãos masculinas.

Apesar de os norte-americanos terem adiado essa oportunidade a uma mulher, sobram no mundo exemplos, hoje e no passado, em que elas chegaram ao poder. Curiosamente – e é importante refletir sobre isto -, nem sempre se pode dizer que tal acontece em países que mais e melhor promovem os direitos do sexo feminino ou a igualdade de género. Valores que são, entre outros, aferidos no Global Gender Gap Report, entidade integrante do Fórum Económico Mundial, que quantifica as disparidades de género alicerçadas em pontos como a saúde, a educação, a economia e a política e faz um acompanhamento constante de como elas evoluem, constando que a velocidade a que tal tem acontecido tem sido lenta.

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