Assunção Cristas para a Câmara de Lisboa

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Assunção Cristas, via Facebook oficial da política.

Assunção Cristas anunciou, este sábado, a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa pelo CDS. Para as eleições autárquicas de 2017, o partido avança sozinho, sem a tradicional coligação com o PSD, pelo menos para já.

A atual líder dos centristas segue a iniciativa do seu antecessor Paulo Portas que em 2001 também concorreu à presidência da mesma autarquia, perdendo a corrida para Pedro Santana Lopes, o nome mais desejado pelos sociais-democratas para encabeçar a lista do partido a Lisboa.

Com 41 anos, foi eleita presidente do CDS-PP no passado mês de março, depois de Paulo Portas ter deixado a liderança do partido após as eleições de 05 de outubro de 2015.

Maria de Assunção Oliveira Cristas Machado da Graça nasceu a 28 de setembro de 1974, em Luanda, mas cresceu em Lisboa e foi na capital que enveredou pela carreira académica, doutorando-se em Direito Privado pela Universidade Nova de Lisboa, na qual se tornou professora.

A entrada na cena política deu-se em 2002, com o convite da então ministra da Justiça, Celeste Cardona, para o cargo de sua adjunta, colocando a tese de doutoramento em pausa para assumir as funções no Governo de coligação PSD/CDS-PP, liderado por Durão Barroso.

Depois disso, fez parte do Gabinete de Política Legislativa e Planeamento até 2005, voltando depois à vida universitária.

Uma intervenção no programa “Prós e Contras” da RTP, em plena campanha para o referendo de 2007 de descriminalização do aborto, despertou a atenção de Paulo Portas, em busca de quadros para a renovação do CDS-PP.

O convite para integrar a Comissão Política dos centristas não tardou e o “rigor, afinco e trabalho” – a sua fórmula para tudo em que se mete, conforme disse numa entrevista – levaram-na à posição de cabeça de lista nas eleições legislativas de 2009 pelo círculo de Leiria, distrito pelo qual tem sempre concorrido.

Acabou por integrar o XIX Governo Constitucional, de coligação PSD/CDS, assumindo as pastas do Ambiente e da Agricultura, primeiro, e só a da Agricultura depois da separação em dois ministérios.

Mãe de quatro filhos, Assunção Cristas foi a primeira mulher a estar grávida durante o exercício das funções de ministra.


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Imagem de destaque: Facebook Oficial de Assunção Cristas