BMW X1: é compacto mas espaço não falta

Apesar de parecer um contrassenso, mesmo sendo compacto, espaço interior não falta ao novo BMW X1. A verdade é que os passageiros no banco traseiro do mais pequeno SUV da marca alemã vão sentir-se confortáveis, mesmo transportando uma cadeirinha de bebé, que não rouba espaço aos demais ocupantes – em grande parte, graças às linhas do tejadilho elegantes mas mais elevadas.

links_facebookÉ um veículo que serve, por exemplo, a uma jovem família que procura conforto e luxo. E é ideal ao mesmo tempo para condutores mais aventureiros, que gostam de aproveitar caminhos com pisos irregulares. Os rivais Audi Q3 e Mercedes GLA não lhe ganham em espaço, pelo menos.

Trata-se de um SUV de cidade – não só pelo tamanho como pela dinâmica de condução –, luxuoso e bem equipado. Mas este ensaio prova que o seu grande argumento face à forte concorrência é a abundância de espaço.

BMW X1 a partir de 34.950 euros com motorização 1.5 a diesel com 116 cavalos.

O X1 tem uma bagageira ampla (505 litros ou 1550 com os bancos rebatidos), que permite muita arrumação, especialmente quando se faz bom uso do fundo falso ou pelo simples facto de ser possível escolher entre ter mais espaço para as malas ou mais para as pernas (até 56 centímetros) dos ocupantes do banco traseiro, já que este é deslizante (um opcional que custa 252 euros, e vale bem o preço).

A flexibilidade dos bancos estende-se ainda ao do passageiro da frente, que é rebatível, transformando-se numa superfície quase plana. À frente também não faltam pequenos espaços de arrumação.

Conforto e condução

Deste BMW pode esperar-se um bom nível de conforto. Os bancos da frente são tão agradáveis em pequenos trajetos de cidade, como em viagens mais longas. Só o ruído do motor – na unidade ensaiada, o xDrive 20d, com 190 cavalos –, em regimes mais elevados, é que poderá quebrar (ao de leve) esta harmonia interior. Destaque ainda para a qualidade dos materiais que compõem o ambiente a bordo – aqui e vê que é premium.

O painel de instrumentos e a consola central permitem fazer uma leitura exemplar das informações de assistência à condução, sem perder o foco na estrada. E, aliás, a elevada posição de condução, muito própria dos veículos todo-o-terreno, ajuda a tirar mais prazer da condução. O sistema de navegação – e toda a tecnologia associada – é de utilização muito fácil e intuitiva.

No campo tecnológico, a BMW é uma marca que prima pela excelência, agora é claro que os extras se pagam, como este sistema de Navegação Plus (1461,79 euros), por exemplo, que inclui um ecrã de 8,8 polegadas, rádio e leitor de MP3, e um painel de instrumentos com ecrã TFT de 5,7 polegadas.

bmw-x1-6
NA PRIMEIRA GERAÇÃO FOI UM DOS SUV COMPACTOS PREMIUM PIONEIROS.

Muito fácil de conduzir, o X1 tira bem partido do motor e da caixa de velocidades automática desportiva Steptronic (na unidade ensaiada), e no caso do modelo 4×4 (xDrive), faz boa gestão da utilização das rodas traseiras sempre que se justifica. No que toca às motorizações a diesel, o 16d é o mais apetecível para o mercado nacional, com motor 1.5 tricilíndrico de 116cv (34.950 euros).

Se espera um pouco mais de potência e desembaraço, a escolha recai entre o 18d e o 20d, com 150 e 190 cavalos respetivamente. No ensaio, esta última versão apresentou consumos mistos bastante equilibrados, ainda que distantes dos 5,2 litros/100, registando 6,5 litros – mas não se pode abusar no acelerador.

SIGA-NOS NA NOSSA PÁGINA DE FACEBOOK