Charlize Theron: “Não me esforço para ser eu mesma. Sou quem sou”

Charlize Theron é rosto da J'Adore há 11 anos
Charlize Theron é rosto da J'Adore há 11 anos

É unanimemente considerada uma das mais belas atrizes de Hollywood. E uma das melhores. Rosto dos perfumes J’adore, da Dior, há mais de uma década, Charlize Theron já foi agraciada com o prémio maior da indústria cinematográfica pelo seu desempenho em ‘O Monstro’, de 2003. Este Óscar de Melhor Atriz deu-lhe (ainda) mais força para prosseguir com a carreira, que concilia agora com o papel de mãe. Mas, num mundo que vive muitas vezes de aparência, a sul-africana é perentória: “Não me esforço para ser eu mesma. Sou quem eu sou”.


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Em entrevista à revista brasileira ‘Quem’, Theron, de 41 anos, diz conseguir conciliar a beleza exigida a quem dá rosto a uma marca de perfumes com a dureza das personagens que o cinema muitas vezes lhe pede. “Todas as mulheres são todas as coisas ao mesmo tempo. É um erro acreditar que alguém pode ser apenas uma personagem”, frisa.

Charlize Theron irreconhecível no filme 'Monster', de 2003
Charlize Theron irreconhecível no filme ‘O Monstro’, de 2003

A postura positiva e de “ir à luta” que adota perante a vida, confessa, deve-se à mãe. “Como mulher, tive a sorte de ter essa figura feminina muito forte na minha vida. Desde a infância que ela me ensinou a ter autoconfiança e a não ter medo”, afirma, admitindo que, independentemente de tudo, também passa por momentos mais difíceis.

“Todas as mulheres, todas as pessoas são complicadas”

Mãe adotiva de Jackson, de cinco anos, e de August, de um, Charlize Theron quer contribuir para deixar para os filhos um mundo melhor. A Charlize Theron Africa Outreach Project, que fundou em 2007, tem servido para atingir os seus objetivos: “Cuidar do nosso mundo”. “Claro que, como mãe, sinto uma responsabilidade real pelo futuro dos meus filhos”, adianta.

Ativista, é através da sua organização que a atriz – que em 2017 pode ser vista no cinema em ‘The Coldest City’, ‘Velocidade Furiosa 8’ e ‘Tully’ – luta, essencialmente, para “ajudar a resolver a crise de sida e do VIH” no seu país. “Sou muito afortunada por ter a possibilidade de fazer este tipo de trabalho”, conta à ‘Quem’.