Cuca Roseta é a única mulher no painel de jurados do programa de caça-talentos da RTP1 ‘Got Talent Portugal’. Ao lado de Manuel Moura dos Santos e de Pedro Tochas, a fadista diz que leva para o formato televisivo a sua “sensibilidade” e a sua “nostalgia”. Mas também o seu sentido maternal.
“O Manuel Moura dos Santos é muito sincero nas suas palavras, já o Pedro Tochas diz as coisas a brincar. Eu sou mais discreta e sou completamente mãe”, conta ao delas.pt. “Se bem que, quando chegam os mais pequenos, o Manuel, que é pai, também fica derretido”, salvaguarda a cantora e mãe de Lopo, com nove anos, e Benedita, com 12 meses.
A arte em todas as suas formas “mexe” consigo “de uma forma muito impactante”, especialmente a música. Mas, para que seja “tocada emocionalmente, é preciso que haja entrega”. “É isso que me faz dizer um ‘sim’ a um candidato”, confessa. “Houve quem tivesse cantado e não me dissesse nada, e houve outras pessoas que, se calhar, foram mais desafinadas, mas que me tocaram”, justifica.
Esta sensibilidade, garante, é “fado”. O fado que entoa e que adora ouvir dos mais novos. “Cantamos no mundo inteiro para pessoas que não entendem a nossa língua e que adoram, e muitas vezes no nosso país não é isso que acontece”. Um cenário que Cuca Roseta, de 35 anos, vê “a mudar” e que, acredita, tem levado os mais novos a apaixonar-se por esta forma de canto portuguesa.
É, de resto, essa mesma sensibilidade que aplica como jurada do ‘Got Talent Portugal’, programa que define como uma “avalanche de emoções”, um “desafio” e uma “experiência de autoconhecimento”. “Como cantora, sinto que falhei se não emocionar as pessoas. Isto aplica-se a tudo. Como espetadora de stand up comedy ou de uma peça teatro, é também isso que procuro: sentir-me emocionada”.
O ‘Got Talent Portugal’ é apresentado por Sílvia Alberto e Pedro Fernandes e vai para o ar aos domingos à noite. A produção é da FremantleMedia.
