‘O Diabo Veste Prada’ ganha versão musical pela mão de Elton John

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Elton John, que se tornou pai pela primeira vez no dia de Natal de 2010, com 63 anos

Enquanto a sequela de O Diabo Veste Prada não chega às salas de cinema, os esforços concentram-se agora noutra direção. Vem aí uma adaptação deste êxito, sim, mas em versão musical e para a Broadway. E as composições vão estar a cargo de Elton John, a par de Paul Rudnik.

“Sou um grande fã quer do livro, quer do filme, e também um grande aficionado do universo da moda”, afirmou o cantor, que se mostrou impaciente: “Mal posso esperar por deitar as mãos a este êxito da cultura popular.”

O currículo de Elton John para a Broadway tem sido vasto e reconhecido, com adaptações de títulos como O Rei Leão ou Aida, que lhe valeu um Tony Award em 2000.

Meryl Streep interpretou Miranda Priestly em 'O Diabo Veste Ptrada' [Fotografia: divulgação]Meryl Streep interpretou Miranda Priestly em ‘O Diabo Veste Prada’ [Fotografia: divulgação]

Os castings e os detalhes de produção ainda não foram anunciados, mas a produção diz-se entusiasmada com este sim do músico e compositor britânico. “Teremos artistas tão inimitáveis como os personagens desta história”, referiram Bob Cohen e Kevin McCollum no dia em que anunciaram a parceria, quinta-feira, 26 de janeiro.

Os produtores acrescentam ainda que “são necessários artistas cujo trabalho tenha saltado da música e da edição para o drama a e para a moda”.

A película, baseada no best-seller de 2003 de Lauren Weisberger, contou com a galardoada atriz Meryl Streep – que acaba de bater o recorde nos Óscares ao obter a sua 20ª nomeação [para melhor Melhor Atriz em Florence Foster Jenkins] – e com Anne Hathaway. Aliás, uma das duas dezenas de nomeações à estatueta dourada foi precisamente a propósito deste trabalho, em 2007.


Também nos Globos de Ouro Meryl Streep bateu recordes


Meryl Streep e Anne Hathaway [fFotografia: Divulgação]
Meryl Streep e Anne Hathaway [Fotografia: Divulgação]
Recorde-se que a história foi inspirada nas experiências da autora aquando do seu trabalho com assistente da Anna Wintour, a editora da revista Vogue norte-americana. A história girava, então, em torno de uma editora de moda despótica que em nada facilitava a vida da sua assistente pessoal.

Lançada em 2006, a película foi um êxito de bilheteira e somou 326 milhões de dólares (305 milhões de euros) em todo o mundo, o que, na ocasião, provocou rumores em torno da criação de uma sequela que até já tinha nome: A Vingança Veste Prada.


Polémica e interventiva, Meryl Streep tomou uma posição pública contra o novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump

IMAGEM DE DESTAQUE: Mike Segar/Reuters