Kibera, no Quénia, tem cerca de 2,5 milhões de habitantes – um quinto da população de Nairóbi, a capital do país africano. Foi para esta favela, considerada a maior do mundo, que Diana Nicolau viajou. Sócia-fundadora do Rotaract Club de Lisboa, e voluntária no projeto Há ir e voltar, quer ajudar a angariar “donativos que vão mudar o futuro das crianças”. “Torná-las melhores adultos, e melhores pessoas”, explica Diana.
Nas suas páginas nas redes sociais, a atriz de 29 anos partilha imagens dos momentos que tem passado na companhia das crianças de Kibera e explica, em três passos que aqui reproduzimos, como estas podem ser ajudadas:
1. “Procuramos padrinhos para as crianças. 160€/ano por criança, incluem educação, uniforme, material escolar, alimentação, roupa, calçado e cuidados médicos. O padrinho decide por quanto tempo quer apadrinhar. 1 ano já é uma vitória e um alívio”.
2. “Sabemos que não é uma necessidade básica, mas não concordam que todas as crianças devem poder ser crianças, brincar e ser estimuladas? Por isso, queremos levá-las ao Parque de Diversões por um dia. A entrada são 10€/criança, e pedimos mais 5€ para alimentação e transporte. 15€ por criança”.
3. “Ao comprar o artesanato local, à venda na página do Há ir e Voltar já está a ajudar a economia local e o projeto a angariar fundos. Todas as peças são feitas por artesãos locais, e compradas nos mercados. Procuramos comprar sobretudo às mulheres. Enviamos as encomendas para todo o país via CTT”.
“E já estamos a meio caminho da reconstrução da escola, graças aos donativos que angariámos ao longo dos últimos meses! Obrigada a todos”, prossegue a artista portuguesa.
