Ex-funcionário processa Versace por “racismo”

Italian designer Donatella Versace appears at the end of her Haute Couture Spring/Summer 2016 fashion  show for Atelier Versace in Paris
Donatella Versace

Um antigo funcionário de origem afro-americana que trabalhou na loja de marca de luxo situada na Califórnia, nos Estados Unidos, acusa a empresa italiana de utilizar um “código especial”, chamado “D410”, para alertar os outros funcionários quando uma pessoa de raça negra entra nas instalações da marca. O mesmo código, segundo o queixoso, serve também para denominar todas as peças de roupa e acessórios de cor preta. A vítima avançou com um processo em tribunal, segundo o “site” TMZ.

Após denunciar a utilização desta linguagem encriptada, o mesmo funcionário afirma que a sua ex-entidade patronal o passou a tratar de “maneira diferente” por ser afro-americano e que lhe era negado tempo de descanso depois de “largas horas de trabalho”. O funcionário foi despido ao fim de duas semanas por alegadamente “não ter experienciado a vida de luxo”.

Um representante da marca liderada por Donatella Versace já reagiu junto do site norte-americano e garantiu que “a empresa acredita firmemente na igualdade de oportunidades, quer enquanto loja, quer para os seus funcionários”. “Não toleramos a descriminação com base na raça, origem ou qualquer outra característica protegidas pelas leis dos direitos civis”, acrescentou, negando as alegações do processo e solicitando a desistência da ação junto das entidades judiciais.