Há já 22 anos que a acompanhamos no pequeno ecrã, quase sempre de uma forma diária, no papel de apresentadora. No entanto, a maioria das pessoas poderá não estar tão familiarizada com o lado altruísta de Fátima Lopes. Para além de ser embaixadora da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), Fátima colabora também com a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Mentais Adultos e, durante anos, esteve ligada à promoção e divulgação de ações contra o cancro da mama.
Na manhã desta quarta-feira, a apresentadora da TVI esteve no Comando Geral da GNR, em Lisboa, para o lançamento do kit ‘O meu ADN’, que permite o armazenamento durante 20 anos. Uma ferramenta, disponível a partir do dia 1 de junho em várias lojas de uma rede de supermercados, com o preço de 24,90 euros, e que permite ajudar na investigação de um desaparecimento, crime, catástrofe ou até simplesmente ser útil para prevenção.
“Na verdade, a partir do momento em que fui mãe, tornei-me muito mais sensível a questões relacionadas com crianças. Depois, sempre mexeu muito comigo o caso do desaparecimento do Rui Pedro. Acompanhei a história desde o início e sempre foi algo que me transtornou muito”, frisou no lançamento a apresentadora do programa ‘A Tarde é Sua’. “Quando, mais tarde, conheci o trabalho da associação presidida pela Patrícia Cipriano, fui eu que me ofereci para ser embaixadora, não houve um convite. Achei que era uma causa que merecia ter visibilidade”, conta.
Fátima Lopes considera-se uma pessoa atenta à realidade social e tenta transmitir esse seu lado humanitário e solidário para os seus filhos, Beatriz, de 16 anos, e Filipe, de nove. “Não faço isto para que as pessoas digam ‘Ai que ela é tão sensível’, porque a maior parte das coisas que faço em termos solidários nunca ninguém as sabe. Faço-as porque quero. E conto-as aos meus filhos e explico-lhes porque é que devemos ser solidários”, concluiu.