Katy Perry: “Beijar uma rapariga e gostar? Fiz mais do que isso”

Arrivals - 59th Annual Grammy Awards
epa05789927 Katy Perry arrives for the 59th annual Grammy Awards ceremony at the Staples Center in Los Angeles, California, USA, 12 February 2017. EPA/PAUL BUCK

Katy Perry foi distinguida pelo seu ativismo com o Prémio Igualdade, atribuído este domingo na Califórnia pela Human Rights Campaign. A organização sem fins lucrativos, cuja luta se prende com a igualdade de direitos da comunidade LGBT, escolheu a cantora como porta-voz pela sua frontalidade sobre a sexualidade e Katy Perry correspondeu no próprio discurso de aceitação.

“Sou apenas uma cantora e compositora. Digo o que penso e pinto as minhas fantasias entre as letras das minhas pequenas músicas pop. Como por exemplo aconteceu com ‘I kissed a girl I and I liked it’ (‘Beijei uma rapariga e gostei’, em tradução livre). Para dizer a verdade, fiz mais que isso”, explicou abertamente.

Katy Perry, que é filha de pastores evangélicos, teve uma educação religiosa e abordou essa mesma questão: “Como é que ia eu encaixar isso sendo uma rapariga de coro gospel? O que eu sabia é que tinha curiosidade e já na altura sabia que a sexualidade não era um assunto preto no branco, como é este vestido.”

“Para ser sincera, sei que nem sempre acerto no que digo, mas eu 2008, quando essa canção foi lançada, eu sabia que tinha iniciado uma discussão e grande parte do mundo pareceu-me curioso o suficiente para cantar também”, conclui a artista de 32 anos.