M.I.A. não poupou nas críticas à MTV, que ignorou o seu teledisco para o tema ‘Borders’, uma canção política que aborda a crise dos refugiados, e a deixou de fora das nomeações para os Video Music Awards, cerimónia que decorre no final de agosto.
“‘Borders’ não foi incluído nos VMA. Racismo, sexismo, elitismo”, começa por atirar a cantora nascida no Sri Lanka, e também ela uma migrante. “‘Borders’ é uma representação de todas as pessoas no mundo fora dos EUA. Este é o exemplo perfeito das vozes que são “autorizadas” versus as que são excluídas”, criticou M.I.A..
A artista acrescentou ainda no seu Twitter que não está revoltada com a falta de nomeações aos VMA por uma questão pessoal: “Não quero saber do meu ego ou de prémios, mas pensem bem antes de dizerem a outros artistas que têm acesso à mesma plataforma que os grandes artistas norte-americanos. Porque não têm”, rematou.
MIA - BORDERS is not included in the VMAs #hahahahhaahahhaha!! Racism sexism classism elitism #dontwantyourlane!
— M.I.A (@MIAuniverse) July 28, 2016
BORDERS came representing people outside US showing . This is a perfect example of "allowed" voice vs excluded voices .Even if U direct it.
— M.I.A (@MIAuniverse) July 28, 2016
not here 4 EGO or Accolades but know before you tell other artists they have the same platform as major US artists coz they don't #
— M.I.A (@MIAuniverse) July 28, 2016
Há precisamente um ano, também Nicki Minaj criticou a MTV por não ter incluído o teledisco do seu tema ‘Anaconda’ na categoria de Vídeo do Ano. “Nem sempre me sinto confiante. Estou cansada. As mulheres de raça negra influenciam muito mais a cultura pop, mas raramente são reconhecidas por isso”, frisou a rapper.