Felipe, não o VI, monarca do país vizinho, mas Varela, o estilista que, ao longo de mais de uma década, foi o predileto da rainha Letizia de Espanha. E o uso do pretérito perfeito é aqui apropriado porque, nas suas mais recentes aparições públicas, a mulher de Felipe VI parece ter relegado as criações do seu designer favorito para segundo plano.
Segundo as contas do site Vanitatis, no último ano, a rainha usou criações Felipe Varela em apenas seis eventos públicos (em quatro desses, usou criações do estilista madrileno que já tinha estreado em ocasiões anteriores). Ora, a rainha participou, no espaço de 12 meses, em 35 atos institucionais.
Esta mudança começou há dois anos, quando Felipe e Letizia se tornaram reis de Espanha. A partir daí, a rainha começou a abrir o seu armário a outras marcas e criadores, sendo que, atualmente, é muito frequente vê-la com peças de Nina Ricci e Carolina Herrera.
Desde que se casou com o Felipe de Espanha, Letizia viu a sua popularidade cair a pique junto dos seus súbditos. As causas deste distanciamento não se prenderão apenas com a ex-jornalista da TVE (embora seja muitas vezes criticada pela sua postura distante e semblante fechado) mas com os acontecimentos económicos, sociais e políticos que afetaram Espanha nos últimos anos e também com os vários desaires no seio da família real espanhola (as indiscrições amorosas do agora rei emérito Juan Carlos, o envolvimento da infanta Cristina e do marido, Iñaki Urdangarín no caso Nóos, de corrupção e desvio de fundos públicos).
Mas o relegar de Felipe Varela para segundo plano terá também outra responsável: Eva Fernández, a stylist que começou a trabalhar com a rainha há um ano. Fernández terá, nos últimos meses, encorajado Letizia a vestir peças mais atuais, uma vez que Varela é visto como tendo um estilo “demasiado conservador”. Há ainda outro fator a ter em conta: a amizade da mulher de Felipe VI com os proprietários da Puig, empresa que representa marcas como Nina Ricci, Prada e Carolina Herrera.