Parlamento chinês vai atribuir mais lugares para mulheres e trabalhadores

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A Assembleia Nacional Popular (ANP), órgão máximo legislativo da China, conhecida por ser incorporada por homens abastados, planeia agora atribuir mais lugares a mulheres, camponeses, trabalhadores e profissionais, avançou a agência noticiosa oficial Xinhua.

A agência chinesa informa que as mudanças na ANP incluem ainda uma redução dos delegados que representam o Governo e o Partido Comunista Chinês e que constituem agora cerca de um terço dos cerca de três mil membros.

A Xinhua não detalhou como serão distribuídas as novas quotas.

Quando a atual legislatura arrancou, em 2013, o número de mulheres equivalia a 23% do total de delegados.

Não existe informação sobre o número de trabalhadores ou profissionais.

Nos últimos anos, a ANP ficou conhecida como a assembleia mais rica do mundo por reunir vários bilionários chineses homens.


Recorde a recente polémica protagonizada por um deputado no Parlamento Europeu


Constitucionalmente, a China continua a definir-se como “um Estado socialista liderado pela classe trabalhadora e assente na aliança operário camponesa”, mas as desigualdades sociais mantêm-se acima do “nível alarmante” definido pela ONU.

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