Portugueses consomem mais café. Conhece-lhe os benefícios?

Em apenas seis anos, a faturação do café em Portugal mais do que disparou para o dobro, ou seja, de 118 milhões em 2009 cresceu para os 257 milhões de euros no ano passado. Uma subida que, de acordo com o estudo de mercado apresentado pela Nielsen surge muito alicerçada no aumento do consumo por cápsulas, que ocupam já uma posição dominante na categoria dos cafés.

“Em 2016, é esperado que a categoria do café continue a crescer, embora possa existir alguma transferência de consumo para o mercado fora de casa”, refere Duarte Coutinho, Client Service Esecutive da Nielsen

Tendo em conta esta evolução, Duarte Coutinho, Client Service Esecutive da Nielsen antecipa um incremento deste mercado ao longo deste ano. “Em 2016, é esperado que a categoria do café continue a crescer, embora possa existir alguma transferência de consumo para o mercado fora de casa”, refere. Neste momento, o mercado fora do lar da Nielsen na categoria do café representa 51% do valor e 50% do volume.

Olhando mais ao detalhe, os lares portugueses adquiriram e consumiram 579 milhões de cápsulas de café em apenas um ano, representando um consumo médio anual de 255 doses por lar. Um dado que, alerta a consultora, não inclui os valores registados pela Nespresso em Portugal.

“O nosso crescimento é sustentado e o reconhecimento da marca Nespresso mantém-se à medida que a categoria de café em cápsulas demonstra uma tendência positiva. O potencial deste segmento continua a ser substancial e estamos bem posicionados para conseguir capitalizar a nossa aposta”, afirma a Nespresso ao Delas.pt.

Sem avançar dados, a marca lembra que “a Nespresso apresentou um sólido crescimento em todas as regiões, afirmando a sua forte posição no mercado europeu e continuando a construir o seu caminho na Ásia e nas Américas, o que significa que, num cenário de grande competitividade, face a mais de 200 concorrentes no mercado global, manteve o seu crescimento anual”, antecipando “um balanço muito positivo do ano de 2015”. A Nespresso diz-se “confiante no potencial do mercado português”.