Portugueses são dos que mais tempo dedicam à aparência

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Mulheres portuguesas consomem 4,7 horas semanais a cuidar da aparência

Cada português gasta, em média, 4,4 horas por semana a cuidar do seu corpo. E as mulheres lusitanas sobem a fasquia para as 4,7 horas semanais. Do banho à escolha da roupa, da maquilhagem aos cabelos e, contando também com a depilação e barba, certo é que os portugueses dedicam à aparência um período semanal ligeiramente acima da média dos 23 países analisados pela empresa GfK (4 horas) e num estudo aplicado a mais de 28 mil consumidores.

E porquê? “Para me sentir melhor comigo próprio”. Esta é a resposta predominante no inquérito feito em Portugal, com 81% das respostas. Um valor, de resto, bastante acima da média dos outros países. Na segunda e terceiras razões elencadas estão, respetivamente, a vontade de causar boa impressão nos outros (26%) e a intenção de expressar a individualidade (20%). Este último argumento ganha destaque junto dos jovens adultos (18-24 anos) e nos estratos socioeconómicos mais altos.

Mas se Portugal (foram entrevistados 1200 pessoas com mais de 15 anos) gasta mais 0,4 horas do que a média global dos 23 países estudados, nada bate o esforço dos italianos, verdadeiros campeões deste estudo ao assumirem dedicar cinco horas e meia por semana a cuidar da aparência. Estes são seguidos pelos argentinos e americanos, que somam pouco mais de cinco horas cada. Na outra ponta da tabela, a cauda, surgem os chineses (menos de três horas), os sul-coreanos (mais de três horas) e japoneses (ligeiramente acima das três horas e meia).

Neste inquérito, realizado em países da América do Norte e do Sul, Europa e Ásia, fica claro que os homens são mais diligentes por razões de cariz amoroso, já as mulheres olham mais para si próprias na hora de se tratarem melhor. No caso delas, a individualidade e a sensação de controlo são os argumentos que surgem em segundo e terceiro lugares.

Já no que diz respeito a faixas etárias, todas elas tomam este tipo de cuidados por questão relacionadas com a autoestima. Os mais novos procuram, também, com estas práticas, causar boa impressão e os inquiridos com idades superiores a 30 anos estão preocupados em dar o exemplo. Acima dos 50 anos, a principal preocupação dos entrevistados é agradar ao companheiro/a.