Saiba como Meryl Streep ajudou a filha a prepara-se para ‘Good Girls Revolt’

Meryl Streep e Grace Gummer
Cast member Meryl Streep (R) poses with her daughter Grace Gummer at the premiere of "Suffragette" in Beverly Hills, California, October 20, 2015. The movie opens in the U.S. on October 23. REUTERS/Mario Anzuoni - RTS5DP9

Depois de interpretar Dominique ‘Dom’ DiPierro, uma agente de FBI na série ‘Mr. Robot’, Grace Gummer tem em mãos um novo e importante desafio e nada melhor do que a mãe, Meryl Streep, para a aconselhar neste novo papel em ‘Good Girls Revolt’, a nova série da Amazon que Se estreou ontem.

Baseado no livro escrito por Lynn Povich – ‘The Good Girls Revolt: How the Women of Newsweek Sued their Bosses and Changed the Workplace’ -, a série retrata um caso verídico ocorrido no início dos anos 1970 e que envolve um grupo de mulheres que processa a publicação ‘Newsweek’ por discriminação de género.

Naquele período conturbado, a hierarquia da revista norte-americana era clara: os homens eram repórteres, as mulheres faziam as investigações, mas não eram autorizadas a escrever e publicar os artigos em nome próprio. Em vez disso, eram incumbidas de servir cafés aos seus superiores e com alguma sorte podiam sugerir os títulos de alguns textos jornalísticos.

É neste contexto que surge a personagem de Grace Gummer, Nora Ephron, uma jornalista da publicação fictícia ‘News of the Week’, que integra o grupo de mulheres prestes a desencadear um autêntico tumulto na luta para serem tratadas de forma equitativa no seu local de trabalho.

Para a construção da sua personagem, Gummer contou com o apoio da mãe, a veterana atriz Meryl Streep, que conheceu Nora Ephron na vida real. “A minha mãe conhecia-a. Eram próximas. Deu-me algumas dicas sobre Nora e de como era a sua personalidade, mas fui eu que fiz grande parte da pesquisa”, disse à revista ‘Instyle’.

Uma preparação que Grace não encarou de ânimo leve. “Li muito do seu trabalho e vi muitas das suas entrevistas. Visionei várias vezes um discurso que ela fas na universidade de Wellesley nos anos 90”, explicou a atriz, que admite ser “difícil” interpretar uma pessoa “que ainda existe e é tão amada [pelo público] “, confidenciou à mesma publicação.