A vitamina D é essencial para o bem-estar. Mas onde é que ela está quando não há sol?

Baixos níveis de vitamina D estão diretamente relacionados com doenças autoimunes, infeções bacterianas e virais, doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro, para não falar das depressões sazonais. Por isso é fundamental obtê-la mesmo quando não há sol, o principal “fornecedor”.


Porque é que quando começa o Inverno deixamos de sorrir?


“O sol é a principal fonte de vitamina D, sendo que a sua exposição é responsável por cerca 80% das nossas necessidades diárias”, diz a nutricionista Lillian Barros. “Meia hora diária de exposição sem proteção no período de intensidade solar” – trocando por miúdos, exatamente aquilo que médicos e profissionais de saúde desaconselham no que toca à prevenção do cancro da pele, é o aconselhável. “Só que, apesar de vivermos em Portugal e por isso ser aparentemente fácil suprir as nossas necessidades diárias, parece que os números apontam para carências recorrentes”, diz a nutricionista.

E tem razão: se pensarmos bem passamos a maior parte dos nossos dias em escritórios, em casa e nos transportes. Tanto que estudo de uma equipa de investigadores do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) concluiu, em 2016, que cerca de 65% da população portuguesa está carente desta vitamina.

Mas vamos aos factos: um adulto deve consumir cerca de 600 UI de vitamina D diariamente até os 70 anos para se manter saudável. Após esta idade é conveniente aumentar a ingestão para 800 UI.

Embora seja possível que o nosso corpo a produza mediante a exposição solar, isso acontece raramente. Pelo que lhe deixamos uma lista com os alimentos ricos em vitamina D para os inclua na sua dieta.