Apesar desta primavera ter estado muito chuvosa nos últimos dias, as temperaturas vão subir e com elas voltam os pólenes pelo ar e com eles os ataques de alergia.
Segundo explica João Cunha, pneumologista do Hospital de Braga, no site da instituição, “nas pessoas alérgicas aos pólenes, o contacto com o alérgeno desencadeia sintomas em poucos minutos ou algumas horas depois”.
Esses sintomas variam conforme os órgãos que são afetados. Nos olhos, por exemplo, as alergias aos pólenes podem manifestar-se em vermelhidão, lacrimejar, sensibilidade à luz ou prurido (comichão). Já no nariz são os sintomas comuns a rinites alérgicas que mais se fazem sentir, ou seja, crises de espirros, inflamação nasal e obstrução nasal.
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O especialista explica que, muitas vezes, estes sinais aparecem associados a “sintomas oculares e também a sintomas de asma brônquica – tosse seca e irritativa, opressão torácica, com sensação de falta de ar, por vezes com respiração ruidosa e piante (chieira)”.
A nível da pele, a alergia aos pólenes reflete-se frequentemente nas zonas de flexão do cotovelo ou joelhos com prurido e pode manifestar-se sob a forma de pele seca descamativa, com inflamação e, por vezes, com suor.
Para se proteger, há algumas medidas que pode tomar antes de recorrer à medicação medicamente prescrita. Evitar os locais onde existem as árvores que libertam os pólenes é uma delas, mas existem outras, recomendadas pela SPAIC, que pode ver na nossa fotogaleria, em cima.
Neste artigo pode também aprender a prevenir-se contra as alergias primaveris através dos alimentos e de uma boa nutrição.