Secretária de Estado em Nova Iorque para empoderar as mulheres

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Catarina Marcelino [Fotografia: Gerardo Santos/Global Imagens]

O empoderamento económico das mulheres e a igualdade salarial nos setores público e privado – a par do trabalho igual para salário igual – serão os dois temas em que a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, vai participar, ao abrigo da 61.ª sessão da Commission on the Status of Women (CSW).

O primeiro é o assunto que dá mote a este encontro e o segundo surgirá no âmbito de uma mesa redonda.


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A reunião, que começa hoje, 13 de março, e se vai estender até 24 de março, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, vai “discutir o progresso e as lacunas na implementação da Declaração de Pequim de 1995, documento de política global sobre igualdade entre mulheres e homens”, lê-se na nota divulgada pela secretaria de estado.

Recorde-se que a CSW tem trabalhado a “promoção da igualdade entre mulheres e homens”, bem como o “empoderamento” do sexo feminino, tendo a cargo a definição e adoção de “programas de trabalho plurianuais para avaliar o progresso da implementação de políticas de igualdade”. Deste organismo saem também “recomendações aos países membros”, diz a assessoria da secretária de Estado.


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A par dos dois temas globais, Catarina Marcelino vai também estar presente, a 16 de março, em dois eventos paralelos.

O primeiro será em torno do empoderamento económico das mulheres em países lusófonos, uma iniciativa da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres. O segundo – anuncia o comunicado -, versará sobre a mutilação genital feminina (MGF), subordinado ao tema “sejamos a geração que vai eliminar a MGF de uma vez por todas e para sempre”. Esta reunião vai começar com a exibição do teaser do documentário “Este é o meu corpo”, realizado por Daniela Leitão e da autoria de Inês Leitão.


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Importante vincar que a MGF se trata de uma matéria que deverá ser atingida na agenda para 2030, numa iniciativa que conta com a organização de Portugal, a par do Burkina Faso, Itália, Guiné, Gambia, Comissão Europeia, Reino Unido, e Noruega, e com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a População e da UNICEF.

Imagem de destaque: Gerardo Santos/Global Imagens