Os resultados provisórios do Inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016 foram publicados esta segunda-feira e indicam que a despesa média anual dos agregados familiares com crianças dependentes é 44% mais elevada do que a despesa média das famílias sem crianças dependentes.
“Os resultados do IDEF 2015/2016 indicam que a despesa média anual dos agregados familiares com crianças dependentes é de 25 892€, ou seja, mais 44% do que as famílias sem crianças dependentes (17 997€), o que corresponde a uma diferença mensal de 658€,” lê-se no estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O estudo incidiu sobre todas as áreas de despesa dos cidadãos e mostra que a fatia maior do orçamento familiar vai para a habitação (31,8%), depois os transportes (14,7%) e logo a seguir os produtos alimentares (14,4%). Ou seja as despesas básicas continuam a representar a maior parcela da despesa média das famílias: 60,9%.
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O valor médio de gastos de todas famílias portuguesas saldou-se este ano nos 20.916 euros.
A Área Metropolitana de Lisboa ultrapassa a média da despesa do País, em cerca de 14,6%. Todas as outras regiões regiões apresentam uma despesa anual média mais baixa, com o os Açores (-17,9%), o Alentejo (-14,4%) e a Região Autónoma da Madeira (-11,7%) a liderarem as regiões com menor custo de vida.
Um dado curioso é que a quarta área em que as famílias portuguesas gastam mais é em restaurantes e hotéis.