Traições são benéficas para os casamentos. Palavra de Hugh Grant

Hugh Grant

“Sempre admirei os franceses e os italianos, que são muito dedicados aos seus casamentos e levam-nos muito a sério, mas também acredito que deve haver outros visitantes lá em casa às cinco da tarde”, disse o ator britânico em conversa com Howard Stern.

Hugh Grant referiu que acredita em casamentos a longo prazo e em fidelidade nos primeiros “40 anos” de matrimónio, mas não em relações eternamente monógamas. “Nunca ninguém disse que [ser-se fiel para sempre] é uma boa ideia”, prosseguiu o intérprete, cuja carreira cinematográfica está recheada de comédias românticas – como ‘Notting Hill’ (1999) e ‘O Diário de Bridget Jones’ (2001) -, embora o próprio veja o casamento como “algo que de romântico não tem nada”.

“A partir do momento em que existe casamento, passa a haver possessão, sentimento de propriedade, ciúmes, todas esses sentimentos infelizes, como tédio”, declarou.

Se fizermos essas coisas [traição], podemos transformar o casamento em algo sexy e divertido”

A vida amorosa de Grant pode ser reflexo disso mesmo. O ator, de 55 anos, namorou com Elizabeth Hurley durante vários, até à separação em 2001. Durante o relacionamento, foi preso por conduta indecente com uma prostituta, Divine Brown. Acabaria por fazer um pedido de desculpas público no ‘The Tonight Show with Jay Leno’.

Já em novembro de 2011 foi pai pela primeira vez de uma menina, Tabitha, fruto do relacionamento com Tinglan Hong. E quando esta estava grávida pela segunda vez do ator, também a produtora de televisão sueca Anna Elisabeth Eberstein esperava um bebé de Grant. O segundo filho de Tabitha e do ator nasceu em fevereiro de 2013, e logo depois veio ao mundo o seu filho com Eberstein. Em 2015, Hugh Grant e a produtora de TV voltaram a ter mais um filho.