O défice de autoestima é uma das variáveis psicológicas que mais contribui para a ocorrência de transtornos, quer na adolescência como na fase adulta. Podem estar associados à falta de autoestima problemas de ansiedade, sexuais e de identidade sexual, problemas de comportamento alimentar e mesmo de personalidade.
“A autoestima envolve uma dimensão avaliativa e remete para a forma como o indivíduo se sente em relação a si mesmo. É nesta relação simbólica entre a noção do ‘eu’ e o sentimento que se atribuiu a essa construção, que determina em grande parte o bem-estar emocional”, explica ao Delas.pt a psicóloga Rita Feijão
Qual o papel da família para a aprendizagem?
O défice de autoestima, por norma, não se reflete de forma igual e inequívoca em todas as idades. Na infância, por exemplo, este problema pode refletir na criança dificuldades de aprendizagem e de comunicação (como gaguez), entre outros. Já as pessoas com autoestima adequada “agem de forma independente, assumem as suas responsabilidades, enfrentam novos desafios, lidam de forma adequada com a frustração e fazem dos fracassos, aprendizagens“, continua Rita Feijão.
Mas, afinal, qual é o papel da família na aprendizagem? É no seio familiar que se começa por criar vínculos relacionais e afetivos – com limites claros, consistentes e coerentes – educando para a expressividade emocional e respeito mútuo. Numa sociedade em que a comparação, competitividade e a crítica são tão omnipresentes, nasce a necessidade de criar flexibilidade mental e emocional para que se “promova nas pessoas um bem-estar afetivo de aceitação e de evolução para um sentimento positivo e para uma boa saúde mental“, acrescentou.
O que é que podemos ou devemos então fazer para que a nossa autoestima seja mais forte e concisa? Percorra a galeria de imagens acima e fique a par das 10 dicas que a psicóloga Rita Feijão nos dá para melhorar este problema.
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