25 anos do museu Vieira da Silva celebrados com arte feminina portuguesa

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São obras de 60 artistas portuguesas de várias gerações e períodos da História da Arte para celebrar os 25 anos de um museu que tem o nome – e parte do acervo artístico – de uma das maiores pintoras nacionais, Vieira da Silva.

A exposição, intitulada ‘A Metade do Céu’, foi organizada para celebrar os 25 anos do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva, em Lisboa, e está patente até 23 de junho.

O projeto tem a assinatura do artista Pedro Cabrita Reis e reúne obras de mulheres, de diferentes áreas do pensamento e criatividade, com uma seleção “de Josefa de Óbidos até ontem“, como refere o próprio na informação da exposição.

Nesta exposição, é possível ver trabalhos de desenho e pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo, de nomes como Maria Helena Vieira da Silva – a cuja obra se junta este projeto, no seu museu -, Paula Rego, Helena Almeida, Lourdes Castro, Menez e Graça Morais, Ana Hatherly, Adriana Molder, Filipa César, Ana Jotta, Joana Vasconcelos, Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Graça Costa Cabral, Leonor Antunes, Sofia Areal e Clara Menéres, entre outras.

‘A Metade do Céu’ é “inteira e declaradamente liberta de qualquer condicionalismo temático, desprovida de uma narrativa curatorial e que se quer, aliás, alheia ao artifício
discursivo”, explica a informação desta mostra coletiva, que comemora um quarto de século do museu da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva.

Criada ainda em vida de Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) e instituída por decreto-lei em 10 de maio de 1990, refere a Lusa, a entidade tem como missão garantir a existência de um espaço, em Portugal, onde o público possa contactar permanentemente com a obra do casal de artistas.

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