A evocação da morte de Diana de Gales, que cumpre um quarto de século nesta quarta-feira, 31 de agosto, não deverá reunir os filhos da ‘Princesa do Povo’, que têm vindo a estar de costas voltadas. Os porta-vozes de William e Harry confirmaram que ambos assinalariam a data, sim, mas em particular.
A última vez que foram vistos juntos, e por instantes, foi aquando do funeral do avô, príncipe Phillipe, em abril de 2021. Já nas recentes celebrações públicas que marcaram os 70 anos da rainha no trono, os irmãos não se cruzaram publicamente.
William reagiu com raiva às alegações de racismo por parte da família real, afirmações concedidas no âmbito de uma entrevista de Harry e Meghan na televisão e a Oprah Winfrey. Harry, que deve fazer mais revelações num livro de memórias a editar em breve, também disse que William e seu pai estavam presos em uma instituição ‘secreta’.
O primogénito e segundo na linha de sucessão ao trono britânico, o príncipe William, de 40 anos, anunciou recentemente que está a deixar Londres para se mudar com a mulher, Catherine Middleton, e os três filhos (George, Charlotte e Louis Arthur) para Windsor.
Já Harry, de 37 anos, está a viver na Califórnia com a mulher, Meghan Markle e os filhos Archie e Lillibet, depois de terem declinado funções reais, em janeiro de 2020.
O jornal britânico Daily Telegraph revelou no sábado passado, 27 de agosto, que os irmãos “concordaram em definir uma linha em torno das evocações públicas” da morte da mãe aquando do 20º aniversário.
Nessa altura, recorde-se, William e Harry estiveram lado a lado nesta evocação e falaram amplamente sobre os efeitos nefastos e duradouros que os últimos anos de vida de Diana, as circunstâncias do acidente e a morte impactaram sobre eles. No ano passado e a propósito dos 60 anos da princesa, ambos inauguraram uma estátua no Palácio de Kensington.
William tinha 15 anos e Harry 12 a 31 de agosto de 1997, dia que ficou marcado pela morte de Diana, num acidente de carro, em Paris, França. Nessa altura, Diana, então com 36 anos, estava já divorciada há cerca de um ano do príncipe Carlos e tinha, segundo a imprensa, um novo companheiro: o empresário egípcio Dodi Fayed.
Na véspera da malograda madrugada, Diana e Dodi chegaram a Paris e jantaram no hotel Ritz, de propriedade de Mohamed al Fayed. O casal tenta sair discretamente num Mercedes pela porta dos fundos logo após a meia-noite.
Perseguido por paparazzi em motas, o carro bate a alta velocidade contra uma coluna, num túnel perto da Pont de l’Alma, na margem norte do rio Sena, em frente à Torre Eiffel. Fayed e o motorista têm morte instantânea, o guarda-costas da princesa fica severamente ferido e Diana consegue ser retirada do carro desfeito. É depois transferida para o hospital Pitie-Salpetriere onde, após duas horas de cirurgias, morre às quatro da madrugada devido a graves ferimentos no tórax. Sete fotógrafos são presos. As imagens do acidente são oferecidas por fortunas aos jornais.