250 mil crianças estão a ser obrigadas a combater

A girl carries a rifle as she attends a rally by followers of the Shi'ite Houthi movement commemorating the death of Imam Zaid bin Ali in Sanaa, Yemen
A girl carries a rifle as she attends a rally by followers of the Shi'ite Houthi movement commemorating the death of Imam Zaid bin Ali in Sanaa, Yemen October 26, 2016. REUTERS/Khaled Abdullah TPX IMAGES OF THE DAY - RTX2QLEC

No Dia Internacional contra a Utilização de Menores Soldados, Organizações Não Governamentais (ONGs alertam ) para a existência de ;cerca de 250 mil crianças tenham de ser soldados em 17 países. Apesar de não haver dados exatos, estima-se que mais de 230 mil menores vivam em zonas de guerra.

Várias ONGs denunciam esta violação dos direitos humanos e, com o propósito de alertarem para este drama, decorrem este domingo, 12, várias ações, incluindo a VI Marcha Solidária ‘Corre por uma causa, corre pela educação’, organizada pela ONG Entreculturas, que vai acontecer na Casa de Campo de Madrid.

Os fundos angariados com a iniciativa vão ser canalizados para a educação de 945 crianças do Sudão do Sul e para a formação de 50 professores da localidade de Maban, onde atualmente vivem 135 mil refugiados sudaneses e 15 mil deslocados internos que fugiram dos conflitos do Sudão e do Sudão do Sul.

De acordo com as Nações Unidas, mais de três milhões de pessoas viram-se forçadas a fugir das suas casas no Sudão do Sul. Além disso, 1,8 milhões de pessoas estão deslocadas no interior do país e 1,4 milhões de pessoas estão refugiadas em países vizinhos.

Também a Entreculturas e o Serviço Jesuíta a Refugiados anunciaram em comunicado que vão juntar-se à Rede Mundial da Oração do Papa para a causa das crianças soldado.

Estas ONG trabalham para promover a educação entre os menores da República Centro-Africana, do Sudão do Sul e da Colômbia para que as crianças recuperem a sua vida normal para que “voltem ao lugar onde deviam estar: na escola”.

 

Imagem de destaque: Khaled Abdullah/Reuters