De acordo com o que tem sido antecipado nos últimos dias pelo Governo, Portugal pode deixar de estar em Estado de Emergência Nacional a partir de 2 de maio. Tal significa que vários locais de trabalho vão voltar a abrir portas.
Se para alguns se trata de um alívio, para outros é uma preocupação devido à propagação do novo Coronavírus. Desta forma, é importante estar preparado para todos os cenários.
As dúvidas que estão a surgir são muitas: “Como me vou dar com os colegas?” “Devo cumprimentar as pessoas com um aperto de mão ou um beijo?” “Vou ter de andar sempre de máscara?”. A verdade é que muitas pessoas acostumaram-se à contenção e o medo agora fala mais alto.
Mas o que fazer com esses hábitos que se foram adquirindo ao longo do último mês e meio? Na verdade, não é preciso abdicar deles, deve-se, antes, encontrar um equilíbrio entre a moderação e o facto de se saber que se vai ter de sair de casa.
Explicamos-lhe como o pode fazer.
Aceitar a incerteza
Muitos setores económicos atingidos estão a preparar-se para fazer uma recuperação que vai, certamente, ser lenta. Por mais díficil que seja saber o que vai acontecer com o seu posto de trabalho, vai ter de saber lidar com o imprevisto. Aceitar é o primeiro passo essencial para manter as ideias claras e, acima de tudo, para se preparar para o futuro.
Fazer um balanço
Antes de voltar ao local de trabalho, deve fazer um balanço sobre o que aprendeu durante o isolamento social. Procure identificar quais foram os pontos positivos e negativos que descobriu em si mesma. Depois dessa análise, o desafio passa agora por recriar essas condições favoráveis, adaptando-se às restrições que possam existir no local de trabalho.
Manter o pragmatismo
É normal que enquanto esteve de teletrabalho se tenha tornado mais autónoma na tomada de decisões. No entanto, no local de trabalho isso vai ter de mudar em relação ao seus superiores hierárquicos. Todas as decisões que antes tomava vão agora passar a ter de ser questionadas, uma vez que voltou ao trabalho em contacto direto com os colegas.
Se for a pessoa que está no comando dentro do seu local de trabalho, também terá de ter paciência com os funcionários, uma vez que estes tiveram de tomar decisões sozinhos enquanto estava ausente. Neste contexto, a postura ideal a tomar é a que permite a criatividade e acolhe ideias e propostas das equipas.
