
Johan Lundgren, diretor-executivo da companhia aérea low cost Easyjet, pediu para que o seu salário fosse reduzido por forma a cumprir a igualdade salarial. Segundo a estação pública britânica BBC, o responsável pediu um corte de 34 mil libras anuais (perto de 39 mil euros), passando o mesmo que a sua antecessora Carolyn McCall, que recebia 706 mil libras (mais de 800 mil euros) por ano, aquando da sua saída da empresa, em novembro do ano passado.

“Para provar que estou pessoalmente ligado a esta iniciativa, pedi ao Conselho que reduzisse o meu valor salarial e o equivalesse ao de Carolyn, quando ela dirigia a Easyjet”, afirmou, vincando que a empresa de aviação está também “totalmente comprometida” com a vontade de promover a igualdade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres.
Segundo dados avançados pela BBC, a companhia tem um nível de igualdade salarial a marcar os 51,7%. De acordo com a mesma fonte, os salários para pilotos e para assistentes de cabine são coletivamente acordados com os sindicatos, garantindo que tanto homens como mulheres auferem o mesmo por funções iguais.
A desigualdade salarial remanescente na empresa é justificada pelo facto de existirem menos mulheres a pilotar aviões do que homens – apenas 4% da aviação comercial é feita pelo sexo feminino – e apenas 5% dos pilotos da companhia área low cost é mulher. A Easyjet quer alterar esta proporção e tem como horizonte o incremento de 20% de mulheres à frente de aviões em 2020.
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Indústria do calçado aplica a partir de hoje igualdade salarial entre géneros