5 regras de ouro para a depilação genital

secura vaginal

Fazer a depilação na zona genital é, acima de tudo, uma questão de gosto, ainda que se saiba que os pelos públicos cumprem a função de proteger, como já foi afirmado por especialistas, contra algumas doenças sexualmente transmissíveis de contacto e evitar a fricção e irritação com a roupa. Ainda assim, nada impede de remover essa penugem.

No livro Viva a Vagina!, da autoria das médicas norueguesas Nina Brochmann e Ellen Stokken, disponível em Portugal pela Porto Editora, são deixadas algumas recomendações sobre a melhor forma de fazer a depilação nesta zona sensível do corpo. Uma obra que pretende desmistificar o órgão sexual e reprodutivo feminino e que clarificar, entre outros temas, a variação hormonal mensal das mulheres, os orgasmos e matérias que decorrem da vida e saúde das mulheres.

Viva a Vagina!, da Porto Editora [Fotografia: DR]
Viva a Vagina!, da Porto Editora [Fotografia: DR]

Para lá das cinco regras de que falam as autoras, e que serão elencadas mais abaixo, as médicas deixam conselhos para evitar e lidar com pelos encravados e infeções.

Se essa é uma preocupação, sugerem “cremes depilatórios em vez de outros métodos”. Se a opção for máquina, lâmina ou cera, é a higiene que deve estar no topo das prioridades. Para as mulheres que têm tendência para infeções foliculares, é aconselhável “desinfetar a área previamente ou aplicar loção desinfetante após a depilação”. Caso haja infeção, em momento nenhum deve agir agressivamente sobre a infeção ou borbulha, espremer é praticamente proibido sob pena de aumentar a infeção.

Veja agora abaixo as regras de depilação genital com lâmina deixadas pelas especialistas.

Não rapar contra o sentido dos pelos. Se puxar a pele e rapar contra o sentido do pelo, a pele vai ficar mais macia porque está a cortar abaixo da linha da superfície da pele. Porém, esta solução facilita a que os pelos fiquem encravados quando cresçam.

Lâmina afiada e nova. Não vale a pena guardar para a próxima vez até porque uma lâmina já usada pode ter infeções. Uma lâmina afiada faz um corte mais preciso do pelo, “permitindo-lhe crescer mais facilmente e sem encravar”, lê-se no livro. Também não é aconselhável fazer força, evitando assim a irritação da pele.

Recargas com uma lâmina só. O corte do pelo abaixo da superfície da pele deve ser evitado para que não haja lugar a pelos encravados. As propostas que existem no mercado com mais do que uma lâmina acabam por aumentar esse risco. Por isso, as médicas recomendam o uso das lâminas mais simples e baratas. As mais caras, acrescentam as especialistas, acaba por ter o fator dissuasório de haver uma menor frequência de troca de material.

Água morna. “Raspar os pelos a seco deve ser evitado a todo o custo”, pedem as autoras do livro, lembrando que há maior probabilidade de irritar a pele e ter mais dificuldade em remover os pelos. A lavagem abundante é essencial e recomenda-se que rape durante um duche, quando os pelos estão mais amolecidos.

Exfoliação. Lavar a área genital com luvas, cremes esfoliastes e em movimentos suaves e circulares vai ajudar a libertar os pelos encravados e a limpar a pele