Publicidade Continue a leitura a seguir

5 sinais de que está a consumir demasiada proteína

Publicidade Continue a leitura a seguir

Dos três macronutrientes – proteína, carboidratos e gordura – a proteína tem aumentado o seu nível de popularidade, em grande parte, devido aos suplementos proteicos que surgiram em detrimento de uma maior atenção à alimentação e à prática de desporto. Contudo, a proteína está maioritariamente presente na carne, no leite e nos ovos.

Segundo a Comissão Americana de Médicos para a Medicina Responsável, uma mulher precisa, em média, de 46 gramas de proteína por dia e o homem de 56. Contudo, a organização, mostrou que a maioria da população consome cerca do dobro da quantidade necessária.

Mas como é que sei que atingi o limite de proteína diária? Para um adulto saudável, as recomendações de proteína são de 0,8 g por quilo de peso corporal. Ora, um bife de vaca de 100 gramas grelhado tem 26,4 g de proteína, por isso, com dois bifes quase se atinge o valor recomendado.

Um estudo, citado pela comissão, descobriu, ainda, que pessoas que comem grandes quantidades de proteína animal têm 23 vezes mais risco de morte por diabetes e cinco vezes mais risco de morte por cancro do que aquelas que consomem menos.

Segundo a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, não mais do que 35% das calorias diárias devem resultar do consumo de proteínas.

Deixamos-lhe cinco sinais para estar alerta:

Desidratação

Mesmo que a quantidade de água que ingere ao longo do dia não tenha mudado, pode sentir-se desidratado devido ao consumo excessivo de alimentos ricos em proteína. Alicia Galvin, nutricionista e citada pelo site Live Strong, afirmou que “um dos componentes da proteína é o azoto. No caso de estar a consumir em demasia este macronutriente, o corpo vai libertar o azoto extra e eliminar água”.

Dores de cabeça e fraqueza

Não é novidade que a desidratação causa dores de cabeça e fraqueza. Assim sendo, o consumo excessivo da proteína conduz a um conjunto de sintomas em cadeira.

Ainda assim, estes sintomas também podem aparecer quando se está numa dieta à base de proteína e pobre em carboidratos. Nesse caso, surge a cetose – um processo natural do organismo que tem como objetivo a produção de energia a partir de gordura quando não há quantidade suficiente de glicose disponível.

Mau hálito

David Buchin, diretor de cirurgia bariátrica do Hospital Huntington, explicou que um corpo em cetose pode produzir cetona, passando a ter um cheiro semelhante à acetona, usada para remover verniz.

Galvin sugere, ainda, outra alternativa: “Quando as pessoas consomem proteínas, elas têm certos tipos de bactérias que vão converter aminoácidos em compostos de enxofre [responsáveis por gerar o mau hálito]”, disse.

Obstipação

Uma dieta à base de proteína pressupõe cortar em vários alimentos. Contudo, isso significa um baixo consumo de fibras, por exemplo. Tal fato leva a sintomas como a prisão do ventre.

Comer alimentos ricos em fibras, como grãos e legumes, podem aumentar as idas à casa de banho prevenindo a sensação de obstipação.

Pedras nos rins

Se tem problemas renais, ou histórico familiar de doença renal, é importante ficar atento, porque a proteína que não é utilizada pelo corpo é eliminada pelos rins sobrecarregando as suas funções.

Além disso, de acordo com uma publicação feita pela universidade de Harvard, “comer muita proteína animal pode aumentar os níveis de ácido úrico no corpo, o que pode conduzir ao desenvolvimento de pedras nos rins”.