6 boas práticas para pôr as mulheres no topo das empresas

Chegar ao topo: como fazer, em que condições e como conciliar? Estes são alguns dos principais dilemas que as mulheres demonstram ter no acesso aos cargos de chefia das principais empresas. Uma realidade que, mais do que nacional, tem alcance mundial, com vários territórios a trazer o tema a discussão.

Mas há também ferramentas e boas práticas que podem deixar de ser obstáculo de género no acesso ao topo, quando se fala de profissionais com formações académicas e currículos semelhantes.

Percorra a galeria acima e fique a conhecer algumas dessas recomendações patentes no estudo Global Board Diversity Analysis, da autoria da Egon Zehnder, e que serve de base ao encontro e debate que se realiza esta tarde intitulado Leaders & Daughters (Líderes empresariais e as suas filhas, com idades entre os 17 e os 30 anos).

Num país que, em 2016, viu a primeira mulher a chegar a um cargo de uma energética cotada em bolsa – Paula Amorim, CEO da Galp Energia -, há ainda muito por fazer.


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De acordo com Global Board Diversity Analysis, da autoria da consultora Egon Zehnder, 36 dos 44 países estudados – em matéria de companhias cotadas em Bolsa – demonstraram progressos na diversidade de género, evidenciando um aumento para 84% de empresas com pelo menos uma mulher no Conselho de Administração, mais 8% do que em 2012. Foi a Europa de Leste, lê-se no mesmo estudo, que fez o maior contributo para este incremento.

Porém, apesar do buzz que a matéria tem gerado, o caminho rumo à igualdade ameaça ser feito de forma muito lenta. Em 2016, e tendo em conta o universo deste estudo, foram identificas 2,1 mulheres em cargos de topo.

Mantendo o aumento médio de 1,6 % por ano, só haverá três administradoras, em média, por Conselho, em 2021. Números que, salvaguarde-se desde já, se verificam em países do mundo desenvolvido que estão atentos a estas matérias.

O evento Leaders & Daughters, que tem lugar no Hotel do Chiado, em Lisboa, quer olhar para esta realidade, mas não só. Neste encontro, pretende-se, de acordo com a assessoria de comunicação, “chamar a atenção mundial para a importância de apoiar as ambições de jovens mulheres no desenvolvimento do seu potencial de carreira profissional”. A um nível mais palpável, pretende “compreender o âmbito de trabalho no qual as mulheres estão atualmente a construir as suas carreiras”, olhando para “os obstáculos e as oportunidades que enfrentam no seu percurso profissional” e “encorajando-as a atingir as suas maiores ambições”.

Imagem de destaque: Shutterstock