Numa nova conversa com a revista ‘Billboard’, Madonna refletiu sobre o resultado das eleições presidenciais norte-americanas, que levaram à vitória de Donald Trump e à derrota de Hillary Clinton – a candidata que a “rainha da pop” apoiou. Para a cantora, as mudanças na Casa Branca são mais uma prova de que os homens têm uma maior capacidade de união do que as mulheres.
Madonna mostrou-se surpreendida com a percentagem de 42% das mulheres que votou no republicano, mesmo com o seu leque de comentários sexistas ao longo da campanha presidencial. “As mulheres odeiam as mulheres. Foi por causa disso, eu acho. A natureza da mulher não é apoiar outras. É muito triste. Os homens protegem-se uns aos outros e as mulheres protegem os seus homens e crianças”, explica a voz de ‘Vogue’, ‘Like a Prayer’ ou ‘Hung Up.
“Isso deve-se muito à inveja e a uma espécie de incapacidade tribal em aceitar que uma das nossas pode liderar uma nação”, frisa a cantora norte-americana, mãe de quatro filhos, dois biológicos e outros tantos adotados.
Madonna confessou que ficou “de coração partido” com a vitória de Trump e acrescentou: “Estamos lixados. Vivemos num país [EUA] que é gerido por banqueiros. De certa forma, faz sentido que Donald Trump seja o presidente. Porque o dinheiro é que manda. Não é a inteligência, não é a experiência, nem os valores ou a habilidade para tomar decisões sensatas. Nem tão pouco a capacidade de pensar no futuro da raça humana”, rematou a cantora.
