7 razões que podem explicar as dores durante as relações sexuais

Evitar fazer sexo pode não ser uma questão de falta de amor. Na verdade, na grande parte dos casos nem é disso que se trata. É, antes, sinal de uma vida demasiado stressada ou agitada ou, na pior das hipóteses, de uma doença. E é destas que devemos falar porque precisam de ser tratadas, até por uma questão de bem-estar geral.

Na galeria acima e segundo o site Healthline, fique a conhecer as sete patologias que incidem sobre o aparelho reprodutor feminino e podem ser amplamente dissuasoras do contacto íntimo como o parceiro.

Quase 730 mil portuguesas têm disfunções sexuais que precisam de tratamento

Segundo o estudo EPISEX-PT/Feminino – Prevalência das disfunções sexuais femininas em Portugal, empreendido pela Sociedade Portuguesa de Andrologia (que pode ser consultado aqui), estima-se que esta questão “atinja aproximadamente 2,2 milhões de mulheres portuguesas”, refere a investigação. Ou seja, mais de metade da população feminina (56%) com mais de 18 anos tem um problema – independentemente da intensidade e do grau – desta natureza.

Nesta investigação, que contou com inquéritos a 1250 portuguesas, com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos, foram ainda tipificados os vários tipos de disfunção: “Cerca de 1.523.000 mulheres (35%) têm algum grau de diminuição do desejo sexual e cerca de 1.254.000 (32%) referem algum grau de diminuição da excitação/ lubrificação.”

O mesmo estudo aponta para uma percentagem de 32% das mulheres (1.254.000) a reportar “algum grau de dificuldade de orgasmo” e 34%, ou seja, 1.332.000 portuguesas (34%) a relatar “algum grau de dor ou desconforto durante a relação sexual”.

Os investigadores distinguiram, porém, a prevalência global da disfunção sexual moderada e grave, sendo esta muito menor e devendo ser olhada com precaução. “729.000 mulheres (19%) é o número de portuguesas que se deve considerar como possuidora de disfunção sexual, com necessidade de intervenção terapêutica”, lê-se no documento.

Imagem de destaque: Shutterstock

“A maior parte das pessoas tem uma disfunção de vida”