Terminada a grande final em direto do Festival RTP da Canção, que decorreu este domingo no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e que serviu também para cantar os parabéns à estação pública, Catarina Furtado elogiou o trabalho do pai ao olhar para os 60 anos da RTP.
“Muito francamente, vou destacar o trabalho excecional que o meu pai fez com ‘A Guerra’. Algo que não poderia ter sido feito noutra estação de televisão pelo arquivo que a RTP tem”, começa por explicar a apresentadora, acerca da série documental sobre a Guerra Colonial criada por Joaquim Furtado, e que a RTP exibiu entre 2007 e 2013, totalizando 42 episódios.
“É uma forma de não esquecermos o passado e não termos memória curta. Só este trabalho é que nos dá o rigor do que foi, realmente, a Guerra Colonial”, frisa Catarina Furtado, que regressou recentemente ao teatro com a peça ‘Os Dias Realistas’.
Vestida por Nuno Baltazar na final do Festival RTP da Canção, que conduziu ao lado de Sílvia Alberto, Catarina realçou, de resto, a aposta da estação numa dupla feminina, em detrimento do clássico par de apresentadores composto por um homem e uma mulher. “Isto pode querer dizer que os tempos estão a mudar. Acho que foi muito inovador esta parceria de duas mulheres a apresentar o festival. Nunca aconteceu. Foi muito simpático. Nós damo-nos muito bem”, frisou.
