A arca de tesouros da Hermès vai desembarcar em Lisboa

Um banco de couro em formato de canoa, um veleiro em lenços de seda, ou uma
estante em couro, quase sempre com um apontamento bem lusitano. Não é novidade que Hermès é sinónimo de luxo e exclusividade mas estes tesouros têm um significado especial.

Peças como as anteriores resultam do petit h, o laboratório de ideias e de experiências da marca francesa, que pela primeira vez se vai mostrar em Lisboa, na loja da marca no Chiado, cujo primeiro andar terá direito a uma intervenção por parte da arquiteta e designer portuguesa Joana Astolfi.

Será entres os dias 6 e 29 de setembro que esta montra desembarca na capital portuguesa. A sua criação remonta a 2010 e tem assinatura de Pascale Mussard, figura histórica do clã gaulês, cuja marca remonta a 1837. Objetivo? Reunir num só lugar os materiais desta etiqueta, bem como toda a sua arte e saber-fazer.

É por isso de forma natural que se assiste ao diálogo entre os diferentes artesãos do atelier Hermès, envolvidos no processo de criação, da ourivesaria à costura, um trabalho de equipa incentivado pelo recém chegado diretor criativo Godefroy de Virieu.

E se este petit h (ou pequeno h) tem residência fixa na loja Hermès em Paris, na Rua de Sèvres, 17, também costuma viajar pelo mundo, promovendo vendas efémeras. É assim que, pela primeira vez, esta autêntica caixa de joias aterra em Lisboa, revelando um conjunto de peças “oníricas, lúdicas, poéticas, e surpreendentes”, anuncia a casa. “As nossas criações ecoam o espírito pioneiro desta cidade que foi, outrora, o berço de grandes navegadores e exploradores”, descreve ainda de Virieu.

Em pleno Chiado, os visitantes serão convidados a descobrir os elementos que fazem parte do petit h e ainda a participar em ateliers. Depois da experiência lisboeta, o laboratório segue viagem. Hong Kong será a próxima paragem, entre 16 de novembro e 9 de dezembro de 2018.

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