O Richard e o John viviam na Califórnia nos anos 70. Aprenderam que era possível curar pessoas com doenças, desde alergias a depressões através de um processo. Este pressupunha a existência de uma conexão nos processos neurológicos, na linguagem e na programação de comportamentos que poderiam ser alterados para atingir determinados objetivos na vida.
Os cursos não mudam a vida por magia, mas fornecem-nos elásticos mentais que nos ajudam a ser uma versão melhorada de nós próprios. Foi na certificação em programação neuro-linguística que aprendi como falar, para que o que digo possa ser expandir positivamente a forma como vivo a minha vida.
O que digo é um resultado do que penso, que por sua vez criar uma experiência dentro da minha mente que me pode ajudar ou prejudicar.
Aqui ficam as minhas cinco lições para melhorar a linguagem com que falamos connosco próprios:
O mapa não é o território
Este foi um dos pressupostos que mais me marcou. Precisamente porque nunca tinha pensado nisto. Temos representações do que é, acerca de tudo. E a verdade é que o mapa-mundo não é o território mas sim uma representação de cada um dos países. Quantos mapas construímos na nossa mente que poderão não ser? Qual a forma como falamos sobre algo que aconteceu e achamos que estamos a falar do território, quando no fundo nos queremos referir apenas ao mapa?
Julgar também tem o modo off
Nós somos exímios a julgar com base nas nossas perceções. Elas estão condicionadas por muitas das coisas que temos na nossa mente. É raro baterem certo e são injustas para o outro lado. Porque no final do dia, pessoas são pessoas… Há uma forma de trabalhar isto é desligar o botão. Se não utilizarmos as palavras para caracterizar negativamente uma pessoa ou situação talvez possamos passar a olhar para o que é de forma mais exata. É o que é!
Flexibilidade tende a dominar
A rigidez é estanque e só conhece um formato. Por outro lado a flexibilidade molda-se e ajusta-se ao que é e que pode vir a ser. Ser flexível permite-nos navegar para o lado do rio que nos é mais conveniente, por oposição a seguir apenas um curso. Utilizar palavras e conceitos que abram caminhos é fundamental em vez de estar constantemente a dar aos neurónios apenas a informação de impossibilidade.
As crenças podem ser limitativas ou possibilitadoras
Sempre achei que as crenças me limitavam. Mas esqueci-me que também existem aquelas que me possibilitam chegar ao próximo nível. Se reformular a forma como falo sobre elas, consigo mudar a forma como penso sobre mim. Transformar o “eu não consigo fazer isto” para “isto vai acontecer é apenas uma questão de tempo”.
O caminho é para onde olho
Quando andamos na rua, tendemos a olhar para a direção para onde vamos, certo? Se olhar para outro lado, é porque quero mudar a rota. O mesmo funciona para a nossa atenção. Se estou a dar atenção a algo que não quero, é nisso que estou focada. Assim sendo poderei começar a dar atenção às coisas que quero efetivamente na minha vida, e por consequência é para lá que os meus recursos vão estar alocados.
As coisas podem mudar num segundo, ou demorar mais algum tempo… Para já, o objetivo, é abrir portas na linguagem, principalmente nas palavras que usamos para nos autocondicionar sem termos noção.