A guerra na Ucrânia nos Óscares. Jamie Lee Curtis em nome dos refugiados

94th Annual Academy Awards - Arrivals
[Fotografia: ANGELA WEISS / AFP]

A apresentadora Amy Schumer propôs que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ex-ator, discursasse na cerimónia de entrega de Óscares, mas, quando questionado em entrevista conjunta, o produtor Will Packer preferiu não comentar o tema. “Ele não está ocupado agora?”, ironizou Wanda Sykes, outra das anfitriãs da noite.

Espera-se, por isso, que a celebração, que regressa agora em formato presencial como antes da pandemia, seja palco para que a guerra Ucrânia seja falada, ainda que de forma “orgânica” e “respeitosa”, como acrescentou Wanda Sykes.

E se a festa que acontece nesta noite de domingo, 27 de março, no Dolby Theatre, em Hollywood, parece não contar formalmente com este tema no alinhamento, Jamie Lee Curtis não esperou por isso. Logo na passadeira vermelha a atriz, de 63 anos, compareceu com uma fita azul colocada no dedo anelar da mão esquerda onde se podia ler ‘Com Refugiados’, vincando o apoio claro aos quase quatro milhões de refugiados, sobretudo mulheres e crianças, que já fugiram da Ucrânia devastada pela guerra.

Esta não é a primeira vez que Curtis fala sobre a invasão russa e a guerra na Ucrânia, já o tinha, aliás, feito, no início do mês. “Estamos no meio de uma crise que possivelmente afetará a todos”, afirmou em entrevista à revista People, vincando que, “neste momento, afeta o povo da Ucrânia, mas tem a possibilidade de se tornar muito mais amplo”. “Portanto, todos precisamos de estar atentos a essa agressão”, pediu.