A Associação de Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande (AVIPG) espera que a substituição do titular da pasta da Administração Interna se traduza num “novo ciclo político no MAI [Ministério da Administração Interna] que tenha reflexos operacionais claros e precisos ao nível da disciplina militar no que diz respeito às catástrofes, sobretudo os incêndios”.
“A máquina burocrática do MAI tem que dar lugar a outra forma de atuar, mais operacional, técnica e disciplinada na atuação das suas estruturas operacionais no terreno“, refere numa declaração escrita ao Delas.pt, a presidente da associação, Nádia Piazza.
Sobre a demissão de Constança Urbano de Sousa do cargo de ministra da Administração Interna, e da sua substituição por Eduardo Cabrita, antigo ministro-adjunto e responsável pela tutela da Igualdade, a AVIPG considera que este “foi e é” é um passo importante para a desejada mudança de ciclo e de políticas no que se refere à prevenção e combate aos incêndios florestais.
“É um novo fôlego independentemente do perfil do novo ministro, que só se admite pouco burocrático e mais centrado em pôr a agir a estrutura e os seus operacionais”, defende Nádia Piazza.
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Do novo titular do cargo, do ministério e do governo, em geral, a Associação de Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande espera medidas rápidas e concretas que acolham as propostas já apresentadas pela organização ao governo e que dizem respeito a questões que esperam ver atendidas de forma específica e direcionada e outras que se referem às autarquias locais e entidades responsáveis.
Na fotogaleria em cima, pode ver em detalhe as 17 medidas defendidas pela AVIPG.
Imagem de destaque: Maria João Gala / Global Imagens