
Ana Moura acaba de lançar o novo álbum Casa Guilhermina, no qual reflete múltiplas heranças musicais. A fadista apresenta assim o seu sétimo trabalho e numa altura em que concilia com a maternidade: foi mãe de Emília, boa nova que partilhou em maio, fruto da relação com o músico Pedro Mafama.
Desde aí, a cantora conta que tem cumprido todas as agendas na companhia da sua filha. “Tenho feito tudo e com ela, vem para todo o lado comigo. Já fez 20 voos e não sei quantos quilómetros em Portugal”, revelou Ana Moura ao formato Posto Emissor, da Blitz. E acrescenta: “É incrível sentir que é possível.”
“Inevitavelmente, somos nós que amamentamos, quem escolhe fazê-lo, que vemos que a responsabilidade cai sempre mais sobre nós, é inevitável, não nos conseguimos distanciar. Mas a verdade é que é possível fazer tanta coisa….”, avança a cantora.
“Aquela força de que falava há pouco também vem da maternidade, sinto-me uma super-heroína”, prosseguiu. E exemplificou isso mesmo. “Usei um vestido em latex nos prémios Play [depois de ser mãe) e foi mesmo para homenagear todas as mulheres que são mães. Associo essa imagem aos super-heróis e usei o vestido como homenagem às supermães”, descreveu a fadista.
“Sinto-me uma super-heroína e muita da força que tenho hoje em dia vem da a descoberta de que é possível ser-se mãe e fazer tanta coisa ao mesmo tempo”, referiu no mesmo podcast no qual aborda o percurso, o amor e o investimento em novas sonoridades musicais.