Acabe com a insegurança na relação antes que ela acabe consigo

Percorra a galeria e vejas as dicas deixadas por especialistas norte-americanas para combater a insegurança [Fotografias: Shutterstock]

Olhe, em primeiro lugar, para si e reflita: Muitas das inseguranças que temos partem, na verdade, de nós próprias e são projetadas no olhar dos outros. “precisamos de abrandar, ver connosco próprios e descobrir o que precisamos. Depois, basta pedir”, refere Frankie Bashan. E lembra: “Não é justo pedir ao outro que preencha as nossas necessidades quando nem sequer nós as entendemos”. Gail recomenda o diálogo entre ambos ou, no limite, o recurso a um especialista.

Sinta-se bem consigo própria: Primeiro, faça por se sentir confortável na sua pele, só depois disso tome medidas. Bashan recomenda medidas comuns como uma melhor alimentação, ir ao ginásio, ter um hobbie que satisfaça. Para esta especialista, quanto mais confiante estiver com a sua sensualidade, mais provável será sentir-se bem na relação.

Conheça bem o parceiro e envolva-o na questão: Nem todos têm a mesma facilidade em falar das suas fragilidades e inseguranças, e ser introvertida não é sinal de se ser chata. Pelo contrário. Peça ajuda e, o mais provável, é encontrar. “Diga ao parceiro o que precisa, mas também ouça as necessidades dele”, aconselha Frankie Bashan.

Saiba qual o motivo pelo qual ele está consigo: Mediante a possibilidade de a insegurança emergir do facto de não se sentir atraente o suficiente, Gail Grace recorda que se estão juntos é porque essa questão não se colocará. É importante focar-se neste aspeto.

Olhe para o passado e identifique a origem das inseguranças: Experiências menos felizes, traumas, episódios difíceis. Enfim, os receios nunca chegam do nada. Recue, reflita, identifique as origens do mal e trabalhe esses momentos, recomenda a terapeuta da consultora Park Avenue. E sintetiza: “´É preciso trabalhar tudo isso porque o trauma reclama a repetição”

Enumere os sinais de uma eventual rejeição: Siga também a recomendação deixada por Frankie Bashan e tente fazer uma lista das razões que a levam a esse estado. Será depois mais fácil focar nos assuntos e trabalhá-los.

Estar mentalizada para uma eventual rejeição: É preciso não esquecer que o amor e os relacionamentos são feitos de fases positivas e negativas. Esteja de mente aberta para estas mudanças porque elas têm lugar. E amar é aprender a estar vulnerável, lembra Gail Grace.

Dialogue com calma: Mais do que exigir, ouça. E, quando falar, veja como e o que diz. Há muitas maneiras de conversar e um mau início nunca traz soluções.

Perceba quando tudo é mais do que um mero sentimento: Nem sempre os alarmes são falsos. Por isso, não faça tábua rasa de todas as inseguranças. Frankie Bashan lembra que, às vezes, há indícios de que a insegurança pode estar a apontar para um problema no relacionamento.