É tendencialmente uma pessoa que se deita tarde ou prefere acordar cedo? Uma e outra, mesmo que incluam o mesmo número de horas, não tem o mesmo efeito para o corpo e para o fluxo de trabalho.
Um grupo de especialistas finlandeses confirmou que quem trabalha mais tarde tem duas vezes mais probabilidades de ter menor desempenho no trabalho. Já quem acorda cedo acaba por ganhar vantagem seja no momento, seja no futuro.
Quem o diz são os especialistas da Universidade de Oulu que levaram a cabo um estudo de quatro anos, com 12 mil inquiridos, dividindo-os em três grupos: madrugadores, grupo médio e notívagos.
Esta falta de sono não afeta apenas no momento atual, segundo os pesquisadores, os notívagos têm uma tendência para ser mais prejudicados a longo prazo. Isto porque a privação de sono pode conduzir a problemas de saúde física e mental.
Durante a investigação de quatro anos, os notívagos registaram as piores avaliações no que diz respeito à condição física e social, face aos madrugadores e ao grupo médio.
Os especialistas adiantam que este grupo tem uma maior tendência para ser solteiro e desempregado, sofrendo de insónias e de variações dos padrões de sono de dia para dia, o “jet lag social“.
O grupo da Universidade de Oulu descobriu ainda que os notívagos tem uma fraca performance no trabalho e têm maior probabilidade de se reformar por invalidez, do que madrugadores ou grupo médio.
