
A Google anunciou, esta segunda-feira, 8 de outubro, que vai encerrar a rede social Google+ após ter descoberto uma falha que deixou expostos dados pessoais de cerca de meio milhão de contas.
Porém, segundo a investigação do jornal norte-americano Wall Street Journal, a fragilidade do sistema já era conhecida e foi ocultada durante algum tempo. Desde 2015 que a vulnerabilidade existia e foi detetada há pouco mais de sete meses, em março deste ano. Ora, segundo a mesma publicação, há documentos internos que vêm provar que havia funcionários que estavam cientes deste problema e que o ocultaram até agora, outubro.
O gigante tecnológico referiu que decidiu o encerramento temporário da plataforma, devido a riscos de segurança no acesso a dados privados dos utilizadores afetados. O encerramento vai durar cerca de dez meses e apenas afetará a versão de ‘consumidor’ desta aplicação, na qual se encontram os erros de segurança que permitiram que outros tivessem acesso a dados pessoais, informou a empresa em comunicado.
“Devido a estes desafios e a um uso tão baixo da versão de usuário da Google+, decidimos encerrar a versão para consumidor do Google+”, frisa o documento, citado pela agência noticiosa Efe.
CB com Lusa
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