Adeus teletrabalho. Governo define alívio de medidas para pandemia

mariana vieira da silva

Após Conselho de Ministros, estão a ser apresentadas as medidas contra a covid-19 que vão ser aliviadas numa primeira fase, ou seja, “até à redução significativa do número de óbitos por covid-19 em Portugal”, refere a ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Um calendário que não fica definido, mas que a governante estima que possa ter lugar até “às próximas cinco semanas”. Cálculos feitos com base na previsão feita por peritos e que pondera a meta, e o respetivo cumprimento, dos 20 óbitos por 100 mil habitantes.

Segundo as novas medidas elencadas e que já tinham sido avançadas na quarta-feira, 16 de fevereiro, em reunião de peritos no Infarmed, o teletrabalho – que já foi obrigatório – deixa de ser recomendado, passando o existir o regresso aos locais de laboração, voltando à normalidade.

É decretado “o fim do confinamento para contactos de risco” (ficando retidos apenas os infetados com ou sem sintomas), são também “retirados limites de lotação estabelecimentos comerciais”, é anunciado “o fim de exigência de certificado digital”, com exceção das fronteiras.

Mariana Vieira da Silva apresenta ainda “o fim de apresentação de teste negativo a eventos, em recintos desportivos, bares e discotecas”.

Entre as medidas que se mantêm, destaque para o uso de máscara em espaços interiores e apresentação de “teste negativo, salvo certificado de toma da terceira dose ou recuperação nas visitas a lares e a pacientes internados”.

Governante crê que se está diante de “mais um passo para regresso à vida normal que há dois anos foi interrompido”. Medidas seguem agora para Belém, para serem apreciadas pelo Presidente da república, Marcelo Rebelo de Sousa.