Afinal, Coronavírus pode sobreviver em superfícies mais tempo do que se pensava

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[Fotografia: iStock]

Um estudo publicado na passada terça-feira, 17 de março, no The New England Journal of Medicine, afirma que o novo coronavírus consegue sobreviver em superfícies de aço inoxidável e plástico durante, pelo menos, três dias.

outro estudo feito por investigadores do organismo público norte-americano, National Institutes os Health, comparou o comportamento do Covid-19 com o vírus SARS -que contagiou cerca de oito mil pessoas a partir da China em 2002 e 2003 – e concluiu que ambos tendem a durar sensivelmente o mesmo tempo no ambiente.

Para além de conseguirem sobreviver em superfícies durante vários dias, este vírus também permanece durante bastante tempo no ar, e dura até três horas em aerossóis.

Ao final de quatro horas o Covid-19 é detetável em objetos de cobre e ao fim de 24 horas ainda está presente em superfícies de cartão.

Apesar de já estarem conhecidos estes aspetos, ainda está por descobrir o motivo pelo qual o novo coronavírus é mais contagioso que o SARS.

É por esta razão que os cuidados de higiene devem ser redobrados. Para além de ter de lavar as mãos durante 20 segundos com alguma regularidade, é importante que desinfete a sua casa.

Para além destas medidas, não se deve esquecer de cuidar da sua saúde mental. Continue a fazer as suas rotinas diárias, tais como o exercício físico, a alimentação saudável ou até trocar de roupa.

Tudo isto pode ser feito dentro de casa. O importante é não se deixar levar pelo conforto do sofá e muito menos acabar por ser dominada pelo vírus. Se parar, ao fim de um tempo, pode deparar-se com crises de pânico e de ansiedade.

Vale também recordar que em Portugal já morreram duas pessoas, sendo que uma delas é António Vieira Monteiro, presidente do conselho de administração do Santander.

O número de infetados continua a aumentar e são já 642 pessoas com casos positivos. Há ainda três casos de recuperação do novo coronavírus, em Portugal.

No mundo, o número de infeções já ultrapassa os 190 mil e já há cerca de oito mil vítimas mortais.