Afinal, Gal Gadot pode não ser a protagonista do filme ‘Mulher Maravilha 2’

Gal Gadot
Fotografia de Peter Nicholls/Reuters

A atriz israelita Gal Gadot terá recusado assinar contrato para protagonizar a sequela de Mulher Maravilha, com estreia marcada para dezembro de 2019, e não vai aceitar o papel caso Brett Ratner, o realizador acusado de assédio sexual, se mantenha na equipa.

“Ela é dura e faz prevalecer os seus princípios. Sabe que a melhor maneira de parar pessoas como Brett Ratner é a carteira. E também sabe que a Warner Bros. está a acompanhar esta questão, a ver como o caso se desenvolve”, revelou uma fonte da produtora de cinema ao site Page Six.

A RatPac-Dune, produtora do norte-americano, participou no primeiro filme e lucrou consideravelmente com o sucesso nas bilheteiras. O contrato entre a empresa e a Warner Bros. é válido até março de 2018, mas há sérias dúvidas de que seja renovado.

Não é a primeira vez que Gal Gadot se manifesta contra o assédio sexual

Não pode haver um filme sobre o empoderamento das mulheres a financiar, parcialmente, um homem acusado de assédio sexual contra mulheres”, explicou a mesma fonte.

“É importante que as pessoas falem”

A confirmar-se, esta não é a primeira vez que Gal Gadot se manifesta contra o assédio sexual. Desde que o início do escândalo em Hollywood que a atriz tem condenado fortemente os homens que têm estas atitudes.

“Estamos no meio de uma tendência muito importante, é importante que as pessoas falem. Só espero que isto não seja apenas uma tendência mas sim uma mudança profunda”, acrescentou Gal Gadot numa entrevista ao jornal israelita Hadashot.


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