Ashley Graham, modelo plus size, atriz, ativista, empreendedora e apresentadora de TV está cansada de ouvir o que os outros têm a dizer sobre a sua imagem. Decidiu tomar as rédeas desse capital. “O meu corpo foi sempre tratado como uma coisa e não como meu. Foi sempre como os outros pensam sobre o meu corpo, até que ganhei voz. Hoje, digo às pessoas o que penso sobre ele”, afirmou em entrevista exclusiva à revista norte-americana Allure.
Ashley Graham é a primeira modelo ‘plus size’ a desfilar para Michael Kors
Aos 23 anos, esta manequim natural do Nebraska, nos Estados Unidos da América, começava a dar nas vistas ao lançar uma linha de lingerie que integrava todos os tamanhos corporais, a Addition Elle. Hoje, quando lhe perguntam por remorsos na sua carreira, a ativista diz ter apenas um: “o de não ter começado o seu negócio mais cedo”. A partir daí, o mundo dela nunca mais foi o mesmo. E diz agora que tentou fazer isso mesmo por outras mulheres.
Ashley Graham: “Gostava que as marcas de luxo disponibilizassem mais tamanhos”
Decidida em fazer a diferença, Graham quer ir além da beleza e da mensagem positiva. Quando foi convidada para integrar um reality show para maquilhadores e cabeleireiros, o American Beauty Star, pediu para ser uma das produtoras executivas da série, pondo em prática o que viu Tyra Banks fazer, no concurso televisivo America’s Next Top Model. Um processo que passou por ser produtora executiva, conferindo-lhe o poder para escolher o melhor que podia ser feito e sem pedir desculpa por o estar a fazer.
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Ashley Graham gostava de ser uma Bond Girl. Mas com uma condição