Alunos de Almada desenvolvem botão de pânico em pulseiras e porta-chaves

shutterstock_455324857
[Fotografia: Shutterstock]

Têm entre 17 e 19 anos, estudam Eletrónica, Automação e Comando na Escola Profissional de Almada e estão a desenvolver um protótipo de um botão de pânico em objetos do quotidiano e, desta forma, insuspeitos. Em modelo 3D estão já pensados uma pulseira e um porta-chaves.

São três rapazes que estão a desenvolver este projeto, a ideia partiu deles e pretendem, através de uma pulseira ou de um porta-chaves composto por sensores, enviar pedidos de socorro e de forma discreta, sem que o agressor se aperceba”, começa por explicar ao Delas.pt Marta Reverendo. A professora de História e Geografia e de Área da Integração tutela esta e outras equipas de alunos que estão a desenvolver projetos de empresas que tenham “viabilidade financeira, mas ao mesmo tempo produtos que possam ter impacto social, fazer a diferença e resolver problemas reais”.

Apesar de o tema deste ano letivo girar em torno de ideias que possam suprir dificuldades psico-motoras, “este grupo afastou-se um pouco e optou por desenvolver um botão de pânico que não está a ser pensado apenas para vítimas de violência doméstica”, explica a docente.

Porque está a aumentar o número de mulheres assassinadas?

“Este mecanismo pode ser adaptado a qualquer adulto ou criança e ser usado em circunstâncias de abuso. É um botão de pânico que envia a localização GPS para um número de telefone previamente configurado”. O trabalho está ainda em protótipo e deverá ficar concluído, sujeito a avaliação em múltiplas disciplinas, no final do ano.

Imagem de destaque: DR

Violência doméstica: Luciana Abreu terá pedido botão de pânico

Violência doméstica: Bárbara Guimarães acionou botão de pânico