Andamos a poupar menos e a gastar mais?

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Houve Natal, houve ano novo e houve muito mais para celebrar. Se essas foram as razões pelas quais as famílias pouparam menos no último trimestre, tal não é dito. O que o Instituto Nacional de Estatística (INE) diz é que as famílias portuguesas gastaram um pouco mais entre setembro e dezembro do ano passado do que no trimestre anterior.

A taxa de poupança dos agregados desceu ligeiramente, para 4,4% do rendimento disponível no último trimestre de 2016, divulgou o INE. O Instituto justifica esta diminuição com um “crescimento ligeiramente mais elevado da despesa de consumo final comparativamente com o do rendimento disponível (1,0% e 0,8%, respetivamente)”.

Segundo as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional referentes ao quarto trimestre de 2016, a taxa de poupança das famílias desceu 0,2 pontos percentuais face a trimestre precedente, representando 4,4% do rendimento disponível.


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A capacidade de financiamento das famílias desceu de 1,2% para 0,8% do PIB no quarto trimestre de 2016, enquanto os saldos das sociedades não financeiras e das sociedades financeiras representavam 0,4% e 2,2% do PIB, respetivamente.

O INE afirma também que o crescimento do rendimento disponível das famílias “resultou principalmente do aumento de 1,1% das remunerações recebidas – por contrapartida sobretudo das remunerações pagas pelas sociedades não financeiras – e, em segundo lugar, do acréscimo de 1,2% do excedente bruto de exploração/rendimento misto”.

Imagem de destaque: Shutterstock